domingo, 6 de janeiro de 2013

Fic ainda sem nome - Capítulo 2


17 de abril de 2010, sábado.
Los Angeles, Califórnia - 11h23
Casa dos Lovato.
Demi on.

-Ligação-
M: Almoça comigo.
D: Tá, onde você vai almoçar? –Falei enquanto encostava minhas costas na parede
M: Sei lá, qualquer lugar do shopping.
D: Hm, tá então espera aí. – Tampei o telefone para pedir a minha mãe, o que não foi muito difícil já que minha mãe estava acostumada com esse tipo de situação. – tá, eu vou.
M: Uhul, daqui 15 minutos eu passo aí.
D: tá, beijo
M: beijo.
-Ligação-

Corri pra me arrumar, aliás, eu estava de pijama e com o cabelo parecendo uma juba. Procurei meu vestido de renda e coloquei uma rasteirinha branca que estava jogada no meu quarto. Fui em direção ao banheiro e escovei meu cabelo na tentativa de diminuir o volume. Resultado: sem sucesso. Resolvi prendê-lo e dei uma enrolada no rabo com o babyliss, deixando a franja solta. Logo Miley chegou. Fomos ao shopping que tinha a alguns quilômetros da nossa casa, não era tão longe. Chegamos, sentamos e enquanto comíamos, um menino veio em nossa direção e ele não me era estranho, parecia que eu já havia o visto. Acordei dos meus pensamentos assim que ouvi um: “oi Nick.” vindo da boca de Miley. Estávamos só eu e ela na mesa, os pais dela tinham ido almoçar em um outro lugar. Resolvi ficar sentada, aliás, não sabia se ele ia ou não me cumprimentar. Ele logo veio em minha direção, me deu um beijo na bochecha e Miley nos apresentou. Logo pensei: “pronto, ele vai ficar aqui e eu vou ficar de tocha olímpica” e como eu não queria estragar o clima, fui buscar refrigerante naquele refil do Burger King, quando voltei, Miley estava sozinha na mesa enquanto comia seu enorme Steakhouse Burger.
- Aleluia me apresentou seu namoradinho, estava mais do que na hora  –Falei entre risos enquanto sentava.
- Idiota! –bufou- Ele não é meu namorado, saco! –disse e logo depois tomou um gole de seu refrigerante e me acompanhou no riso.

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14h58
Shopping center.
Estávamos andando pelos corredores do shopping, olhando algumas vitrines e desejando todas as roupas. Paramos assim que ouvimos “We are who we are” vindo do meu celular, sim, ele estava tocando.

Miley on.
Continuei andando de braços dados com Demi enquanto ela falava no telefone. As únicas coisas que pude ouvir foram: “oi mãe”, “ah, por quê?” “ah, tá né” “beijo”.  Logo depois de desligar ela estava um pouco triste, aparentemente, me parecia que o diálogo com sua mãe não tinha sido um dos melhores.
- O que foi?
- Minha mãe falou que vai vir aqui daqui 15 minutos. – Demi falou um pouco decepcionada.
-Mas por quê? – Falei indignada
-Não sei, ela só falou que vai vir. Meio louca. –Rimos e fomos em direção a porta de saída do shopping. Quando sua mãe chegou apenas acenei e me despedi de Demi, voltando para o shopping em busca dos meus pais.

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16h37
Hospital.
Demi on.
-Vai ficar tudo bem. – Essa era a frase que eu repetia a alguns minutos, enquanto enxugava teimosas lágrimas que insistiam descer e tentava remover a maquiagem borrada que cobria meu rosto. Algumas mulheres com suas filhas entravam no banheiro e me olhavam estranho. Talvez pelo meus olhos inchados ou pela força que fazia para parar mas sem sucesso voltava a chorar. Respirei fundo. –Droga- Coloquei as mãos no rosto – Por que comigo, por quê? – Comecei a olhar para o teto branco que lá havia e senti meu celular vibrar.

Miley
Mensagem de texto
“Onde você tá piranha?”

Por incrível que pareça, sorri com a “piranha” que acompanhava a mensagem. Eu não estava com vontade de responder mas me senti na obrigação já que ela era minha melhor amiga.

“To no hospital, depois te explico.”

Desliguei meu celular, pois já previa uma ligação vinda de Miley e a última coisa que eu queria naquele momento era conversar. Fechei os olhos e rezei pelo meu avô. Eu acho que eu ainda não expliquei, mas eu estava naquele lugar horrível porque ele teve um infarto. Abri meus olhos, peguei minha bolsa que estava na pia e, com passos largos saí em busca da minha mãe. Fiquei perdida dentro daqueles enormes 9 andares, pedi informações milhares de vezes. Demorei para chegar na UTI, onde ele estava, e vi pelo vidro ela conversando com ele ou pelo menos esperando alguma reação. Sentei no sofá que tinha ali, pois sabia que eu não poderia entrar. Minha mãe saiu e apenas me abraçou sussurrando em meu ouvido um: “vai ficar tudo bem viu, ele vai ficar bem” e eu apenas assenti com a cabeça.
-Seu pai vai te levar pra casa tá? –Sim, meus pais eram separados e eu via meus pais apenas nos fins de semana, mas hoje, eu teria que ir pra casa dele. Talvez ficar um pouco longe fosse bom. Mandei uma mensagem pra Miley:

“Meu vô infartou. :’(“

E então resolvi dormir ali na cama que tinha no quarto que o meu pai reservou pra mim. Queria me desligar um pouco do mundo e essa, foi a única forma que achei naquele momento.

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Ok, não está lá aquelas coisas mas tá melhor que o anterior vai? É, ainda não decidi o nome, sou uma irresponsável, isso sim. Butttt, é isso aí galera, respondi os outros comentários, espero que vocês gostem e COMENTEM... serioussss! Beijoksssssss <3