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n.a: quanto tempo não é mesmo? é. Aqui está mais um capítulo, depois de 6 meses. Não tinha escrito nada porque não tive tempo, motivação ou inspiração. Mas aqui está.
Adiantei um ano da história, espero que gostem. Boa leitura!]
19
de novembro de 2012, sexta-feira
Los
Angeles, California – 10:43 A.M.
Aeroporto
internacional de Los Angeles (LAX)
Demi
on.
- Tchau amiga, aproveita
muuuuuito! – Disse enquanto abraçava Miley. Ela estava indo para sua viagem de
formatura do 3º ano, ah, como eu sentia falta do ano passado. Um pouco atrás, avistei
Joe e Nick, não sei se já contei, mas eu e Joseph nos aproximamos nos últimos
meses. Não, não tínhamos ficado ou estávamos namorando, aliás, eu não tinha
interesse nisso, ele era apenas uma pessoa legal que resolveu conversar comigo
pelo chat do facebook um dia, após comentar na minha foto e nós, por
coincidência, estávamos cursando faculdade no mesmo lugar. Pegávamos ônibus
juntos e conversávamos muito. Posso dizer que ele se tornou meu amigo.
Notificação Whatsapp: “Demi, vem
aqui rapidinho” – Joe Jonas, 10:47. Olhei para ele e me dirigi até a
lanchonete, onde ele se encontrava.
-Vamos assistir a um filme mais
tarde? – Ele me disse enquanto passava no caixa para pagar sua coca-cola.
-Só a gente? – Disse um pouco
desconfiada.
-Sim, algum problema?
-Não, nenhum. – Sorri da melhor forma possível.
Nunca fui só eu e um menino assistir a algum filme, nem se fosse amigo. Sempre
achei estranho, parecia que tínhamos algo. Mas espera aí, eu já tinha 18 anos e
tinha que parar de pensar igual uma adolescente de 13. Aliás, ele é só meu
amigo não é mesmo?
-Ótimo, sessão das 17h, não se
atrasa. –Ele passou por mim e bagunçou meu cabelo.
- Idiota! –Elevei um pouco minha
voz já que o mesmo estava um pouco distante. Vi ele rir e se virar, me mandando
um beijo. Balancei minha cabeça, rindo também.
Casa dos Lovato – 16:34
- Mãe, me leva pro shopping? –
Como de costume, eu estava um pouco atrasada, mandei uma mensagem para Joe já
comprar o meu ingresso juntamente ao dele.
- Levo, com quem você vai?
- Com o Joe, lá da faculdade. –
Ela me olhou de cima a baixo enquanto eu me olhava no espelho da sala.
- Ah tá. –Disse meio receosa.
-Mãe, eu não to namorando tá,
pode ficar tranquila quanto a isso.
-Não falei nada! –disse se
rendendo.
-Mas pensou, eu te conheço! –
Falei dando um último retoque no batom. Não sei porque eu me arrumava tanto,
iríamos ficar no escuro, assistindo filme não se olhando. Mas tudo bem, desci
de elevador com a minha mãe enquanto respondia algumas mensagens. O caminho
inteiro eu ouvi perguntas do tipo “como ele é?” “É bonito?” “Vai em frente em
filha.” Desci do carro rindo e relembrando de cada pergunta. Olhei no relógio: 16:54. Corri em
direção ao cinema e de longe vi Joe impaciente com um saco de pipoca na mão. Já
vi a bronca que ia levar e então, adiantei ainda mais o passo.
[...]
O filme era ótimo, mas às vezes
me sentia um pouco desconfortável, pois eu sentia que Joe chegava cada vez mais
perto. De duas horas de filme, uma hora e quarenta e cinco eu tentava relevar a proximidade dele.
Em um determinado momento, deitei em seu ombro e senti um profundo suspiro
vindo de seu corpo e um braço pousando em meu ombro. Olhei para ele, ficamos
alguns segundos nos encarando. Começamos a rir e eu voltei a minha atenção ao filme. Separamo-nos e eu não sei
se olhava para ele, ou para o filme. Ele pegou na minha mão, que estava apoiada no braço do
assento e começou a brincar com meus dedos enquanto eu fingia estar prestando
atenção no filme, tomando o gelo que restava no fundo do copo. Isso aconteceu
durante o resto da sessão, fazendo com que nós fossemos os últimos a sair.
[...]
Resolvemos então ir ao
Starbucks. Ríamos igual crianças enquanto ele me contava umas piadas sem graça
alguma, porém divertidas.
Conversamos também, e muito. Ele
me contou sobre sua ultima desilusão amorosa e eu contei sobre alguns meninos
idiotas com o qual fiquei nos últimos tempos. Com Joe parecia tudo tão normal,
mesmo falando sobre outros garotos. Resolvemos então ir embora a pé e para o
nosso azar, estava chovendo.
- Você quer voltar? - Fiz uma cara triste, já havia encontrado várias pessoas com as quais não queria ter me encontrado e já estava cansada de rodar o maldito estabelecimento.
- Querer eu não quero mas se não tiver escolha. - Falei, um pouco decepcionada.
Então decidimos ir a um fast food
que tinha na esquina do outro lado da rua. Corremos até chegarmos embaixo
de um toldo de uma loja que permanecia fechada que se encontrava ali perto. Cada vez que percebíamos
que a chuva apertava, ele me puxava para mais perto do seu corpo. Eu olhei para
cima e ele me olhava fixamente. Ele se aproximou de mim enquanto eu fazia uma
força para ficar um pouco mais alta. E então ali nos beijamos. Era intenso,
desesperado. Mas era bom. Ele segurava meu rosto com cuidado enquanto eu acariciava sua nuca
e dava leves puxões em seu cabelo. Depois do ocorrido, encaixei minha cabeça em
seu peito, o abraçando e voltei a olhar para os carros que ali passavam, ficando muda. Ele
apenas depositou um beijo no topo da minha cabeça e me disse:
- Vamos?
[...]
Chegamos ao tal fast food rindo,
como duas crianças encharcadas. Passamos na pia que ficava do lado de fora para
nos "secarmos" com papel, e sim, com aspas porque era impossível
ficar seco daquela forma.
Pedimos uma porção de fritas e
sentamos lado a lado no sofá que estava disposto de forma redonda.
- Duvido você pegar. - disse de
forma brincalhona, estávamos fazendo esses desafios desde que a batata chegou e
dessa vez ele colocou a ponta da batata em sua boca, me desafiando pegá-lá. Fui
comendo pequenos pedaços ja que a mesma era extensa e ao chegar no menor
pedaço, peguei-o e dei um selinho.
- Challenge accepted, darling. -
ri, passando a mão no cabelo e jogando-o para o outro lado, enquanto pegava
outra batata. O encarei por alguns segundos com um sorriso bobo estampado no
rosto, que estava apoiado na minha mão direita que eram sustentadas pelo cotovelo que estava em cima da mesa enquanto o mesmo tomava seu refrigerante. Ele olhou pra mim e eu desviei
o olhar, encostando minhas costas no apoio do sofá, olhando para o nada.- eu te
odeio, sabia?
- E por que o motivo? - encostou
no apoio, fazendo com que nos olhássemos
- Por que sim! - falei de forma
mais baixa e chegando mais perto do seu rosto. Nos beijamos novamente.
Estávamos em um canto e não havia muita gente, o que era ótimo. Desta vez foi
um pouco mais calmo, terminamos com selinhos demorados. Lembrei que tinha
coisas a fazer e olhei meu celular com 7 ligações perdidas, minha mãe não
deveria estar nada feliz.
.....
Olá. É, ainda não escolhi o nome da fic, tinha pensado em um bom mas eu esqueci. Então vai continuar sem nome isahkljghlkjas. Whatever, espero que tenham gostado, quem sabe nessas férias eu tenha alguma motivação e escreva mais uns 10 (?). Por hoje é só, beijos e espero que até logo! :D