sábado, 17 de agosto de 2013

Emotions - Capítulo 5


19 de novembro de 2012, sexta-feira
Los Angeles, California – 09:47 A.M.
Casa dos Gomez
Selena on.
Se eu falasse que estou ansiosa para viajar, com certeza estaria mentindo. Cancún não estava na minha lista de destinos e muito menos era uma viagem dos meus sonhos. Mas é para lá que eu ia e por dois motivos apenas: minhas amigas e Nick. Eles haviam me convencido a ir, mesmo sabendo que eu não gosto muito de baladas ou praia. Vou apenas por ir. Minhas amigas mal podem esperar e só hoje recebi cinco mensagens, uma de cada uma delas dizendo “É hoje” com uma carinha feliz, e eu mal as respondera. Já Nick, dizia que poderia ser a última chance de fazer esse ano valer a pena, juntos, com toda a sala e que talvez não reencontraríamos 90% deles. E ele estava certo. Apesar de eu ainda não entender o porquê da insistência da minha presença se elas ficariam paquerando os meninos de outras escolas e Nick iria pegar 10, 15 ou até 20 meninas por dia. E eu? Essa pergunta é a que eu me fazia desde que minha mãe havia assinado o contrato. O que eu iria fazer lá?
[...]
Nem a gritaria vinda dos retardados presentes no ônibus que nos levava da escola ao aeroporto tirava a minha atenção do livro que eu estava lendo acompanhado pela música alta que tocava nos meus fones de ouvido. Talvez este teria sido o meu melhor investimento em 2012 – “A culpa é das estrelas”. Nick estava sentado do meu lado, conversando com alguns amigos que estavam do nosso lado enquanto minhas amigas estavam nos bancos que se encontravam atrás dos nossos. Fui cutucada por Nick, havíamos chegado ao aeroporto. Peguei minhas malas e suspirei. Cancún, aí vamos nós.

 [...]
Selena entrou no avião, mais uma vez não acreditando para onde iria já que nem sabia o que iria fazer em seu destino, como a mesma havia dito. Entrou determinada de que iria aproveitar a viagem, para que quando chegar em sua casa, sua mãe pergunte como foi tal experiência e ela responda de forma animada para que tal perceba que foi um dinheiro, tecnicamente, “bem gasto”.  Sentou ao lado de uma garota de cabelos escuros, olhos claros, algo que ela definiria como modelo fotográfica. Essa, por sua vez, sorriu, mesmo não havendo motivos visíveis, aliás, quem ri para a pessoa que o acompanhará todo seu percurso de viagem sendo que há grande probabilidade de nunca mais se verem? Selena não via lógica, mas sorriu de volta, tentando ser simpática, mas ao mesmo tempo se sentindo desconfortável. Resolveu tirar seu livro da bolsa já que nenhum de seus amigos havia se sentado perto, para alguma distração a não ser olhar para as costas do banco da frente durante 4h50m.
[...]
Selena acordou assustada. Estava em um sono tão bom (que acreditava ter sido iniciado no meio de sua leitura) e foi acordada com um movimento semelhante a um terremoto, na cabeça dela. Hesitou um pouco em perguntar a garota ao seu lado o que havia acontecido. Ela parecia olhar para cima tentando ver se tudo estava estabilizado enquanto tirava seus headphones.
- É... o que aconteceu? – Disse com a voz um pouco sonolenta.
- Só foi uma turbulência. – A garota sorriu. Selena sorriu em resposta e depois balbuciou alguns versos da música Irreplaceable da Beyoncé enquanto olhava para as nuvens visíveis pela janela. Queria conversar com aquela garota, mas tinha receio. Nunca se sentira dessa forma em relação a qualquer pessoa das quais gostaria de fazer amizade, aliás, nunca fazia amizades sem motivo. Não que aparentasse ser antipática, de forma alguma, mas ela parecia estar tão concentrada em sua música. Pensou no que falar ou o que fazer mas decidiu não se manifestar. A viagem então, seguiu em silêncio.
[...]
- Niiiiick. – disse manhosa enquanto estavam no corredor do The Beloved Hotel, ele apenas a olhou. – Carrega minha mochila. Por favor. – Ele apenas estendeu uma de suas mãos para que ela a entregasse. – Obrigada, eu te amo tá? – Disse sorrindo enquanto
- Jesus, o que você carrega aqui? –reclamou.
- Ah, secador, chapinha, cremes, maquiagem, essas coisas.
- E precisa de  uma mochila pra isso.
- Nicholas, me deixa.
- Hm. Você tá bem? – O garoto sabia que sua amiga estava se corroendo de dor nas costas devido ao problema de coluna mas que não iria contar para não preocupar ninguém.
- To. – a garota disse com a voz falha.
- Fala a verdade, vai. – disse de forma baixa e suave
- Tá, eu to com uma dorzinha, mas é só por causa das horas sentadas no avião, só  preciso de umas horas deitada, eu juro. – A garota pegou a chave que se encontrava pendurada no zíper da mala com alguma dificuldade e adentrou ao quarto junto com seu amigo. Nunca desejou tanto deitar, ok, talvez algumas outras vezes que sentiu a mesma dor ou algo pior. Deixou a mala na entrada mesmo e se jogou em uma das 3 camas que ali haviam. – Pode ir Nick, eu to bem. Vai lá arrumar suas coisas.
- Tem certeza? – Perguntou desconfiado
- Tenho Nick, eu não vou ter uma crise aqui! – falou um pouco irritada mas tentando ser o menos rude possível. – Juro que se piorar eu te chamo por mensagem ou te ligo.
- Então tá. Melhoras hein, não faça nada até Harper e Mila chegarem. - Ambas ficariam no mesmo quarto que eu.
- Nick, relaxa. – Riu pelo nariz e pegou seu celular.
[...]
Vestida com uma saia jeans rodada e uma blusa rosa clara com detalhes em strass que terminava um pouco acima do umbigo, caminhava em meio ao grupo da sala juntamente ao garoto que se encontrava usando um jeans escuro e uma camiseta listrada sobreposta por uma jaqueta jeans. Eles estavam indo a famosa balada “The City”.

Selena on
Nick trocava mensagens com uma garota que ele dizia ser sua amiga. Ele falava todos os dias dessa tal garota. Dizia que ela também estava em Cancún e que também estava no mesmo hotel que nós, mas era impossível de encontrar alguém se você não soubesse exatamente onde ela estava. Tantos andares que era possível passar meses perdidos ali dentro. Conversei com minhas amigas no caminho todo para a balada. Estava até que animada, a dor na coluna tinha até passado.

- Selena, vem aqui, quero te apresentar minha amiga. – Ouvi uma voz masculina me chamando. Mal pude acreditar no que vi no segundo seguinte.

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Olá amigos, cá estou! Então, aqui tá o capítulo, eu finalmente decidi o nome da fanfic, é em homenagem a uma das minhas músicas favoritas! Eu ia arrumar o coiso aí em cima mas as fotos que eu tinha salvo estão no meu outro pc e ele não está funcionando :/. Quando der eu arrumo de novo. Ah, e agora eu vou postar uma vez por mês, pq a escola tá me impedindo de postar mais :/. E agora eu vou começar a trabalhar e tudo mais e enfim.. é isso. Espero que tenham gostado, comentem! Beijos

domingo, 21 de julho de 2013

Prévia!


oi maravilhaaaaaaaaaaaaaaaas! Como estão? Bom. Eu vim aqui falar do capítulo, eu fiz um pedaço, não to com muita inspiração e essa semana foi muito corrida, recebi uns gringos aqui em casa, fiz mil coisas e mal entrei no meu facebook (que sou viciadíssima). Enfim, eu não vou postar tão cedo pq vou p Rio na JMJ (Jornada Mundial da Juventude, pra quem não sabe) e logo depois voltam as aulas. Prometo não demorar 6 meses de novo! haha. Vim postar uma prévia pq sou bem legal. ;)

"Se eu falasse que estou ansiosa para viajar, com certeza estaria mentindo. Cancún não estava na minha lista de destinos e muito menos era uma viagem dos meus sonhos. Mas é para lá que eu ia e por dois motivos apenas: minhas amigas e Nick. (...) O que eu iria fazer lá?"

"- Pra quê você vai levar tanta roupa Miley, me diz? É só uma semana! – Disse indignada. Afinal, ali deveria ter no mínimo umas 50 peças de vestuário para apenas 7 dias."

Ok, não vou colocar muito se não perde a graça. Façam as suas apostas hahaha. Ah, e claro, fiquei muito feliz com os comentários! Lindas <3, depois respondo pq to correndo!
Besos, até breve ;) 

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Fic ainda sem nome - Capítulo 4

[n.a: quanto tempo não é mesmo? é. Aqui está mais um capítulo, depois de 6 meses. Não tinha escrito nada porque não tive tempo, motivação ou inspiração. Mas aqui está. Adiantei um ano da história, espero que gostem. Boa leitura!]


19 de novembro de 2012, sexta-feira
Los Angeles, California – 10:43 A.M.
Aeroporto internacional de Los Angeles (LAX)
Demi on.
- Tchau amiga, aproveita muuuuuito! – Disse enquanto abraçava Miley. Ela estava indo para sua viagem de formatura do 3º ano, ah, como eu sentia falta do ano passado. Um pouco atrás, avistei Joe e Nick, não sei se já contei, mas eu e Joseph nos aproximamos nos últimos meses. Não, não tínhamos ficado ou estávamos namorando, aliás, eu não tinha interesse nisso, ele era apenas uma pessoa legal que resolveu conversar comigo pelo chat do facebook um dia, após comentar na minha foto e nós, por coincidência, estávamos cursando faculdade no mesmo lugar. Pegávamos ônibus juntos e conversávamos muito. Posso dizer que ele se tornou meu amigo.
Notificação Whatsapp: “Demi, vem aqui rapidinho” – Joe Jonas, 10:47. Olhei para ele e me dirigi até a lanchonete, onde ele se encontrava.
-Vamos assistir a um filme mais tarde? – Ele me disse enquanto passava no caixa para pagar sua coca-cola.
-Só a gente? – Disse um pouco desconfiada.
-Sim, algum problema?
-Não,  nenhum. – Sorri da melhor forma possível. Nunca fui só eu e um menino assistir a algum filme, nem se fosse amigo. Sempre achei estranho, parecia que tínhamos algo. Mas espera aí, eu já tinha 18 anos e tinha que parar de pensar igual uma adolescente de 13. Aliás, ele é só meu amigo não é mesmo?
-Ótimo, sessão das 17h, não se atrasa. –Ele passou por mim e bagunçou meu cabelo.
- Idiota! –Elevei um pouco minha voz já que o mesmo estava um pouco distante. Vi ele rir e se virar, me mandando um beijo. Balancei minha cabeça, rindo também.

Casa dos Lovato – 16:34
- Mãe, me leva pro shopping? – Como de costume, eu estava um pouco atrasada, mandei uma mensagem para Joe já comprar o meu ingresso juntamente ao dele.
- Levo, com quem você vai?
- Com o Joe, lá da faculdade. – Ela me olhou de cima a baixo enquanto eu me olhava no espelho da sala.
- Ah tá. –Disse meio receosa.
-Mãe, eu não to namorando tá, pode ficar tranquila quanto a isso.
-Não falei nada! –disse se rendendo.
-Mas pensou, eu te conheço! – Falei dando um último retoque no batom. Não sei porque eu me arrumava tanto, iríamos ficar no escuro, assistindo filme não se olhando. Mas tudo bem, desci de elevador com a minha mãe enquanto respondia algumas mensagens. O caminho inteiro eu ouvi perguntas do tipo “como ele é?” “É bonito?” “Vai em frente em filha.” Desci do carro rindo e relembrando de cada pergunta. Olhei no relógio: 16:54. Corri em direção ao cinema e de longe vi Joe impaciente com um saco de pipoca na mão. Já vi a bronca que ia levar e então, adiantei ainda mais o passo.
[...]
O filme era ótimo, mas às vezes me sentia um pouco desconfortável, pois eu sentia que Joe chegava cada vez mais perto. De duas horas de filme, uma hora e quarenta e cinco eu tentava relevar a proximidade dele. Em um determinado momento, deitei em seu ombro e senti um profundo suspiro vindo de seu corpo e um braço pousando em meu ombro. Olhei para ele, ficamos alguns segundos nos encarando. Começamos a rir e eu voltei a minha atenção ao filme. Separamo-nos e eu não sei se olhava para ele, ou para o filme. Ele pegou na minha mão, que estava apoiada no braço do assento e começou a brincar com meus dedos enquanto eu fingia estar prestando atenção no filme, tomando o gelo que restava no fundo do copo. Isso aconteceu durante o resto da sessão, fazendo com que nós fossemos os últimos a sair.
[...]
Resolvemos então ir ao Starbucks. Ríamos igual crianças enquanto ele me contava umas piadas sem graça alguma, porém divertidas. Conversamos também, e muito. Ele me contou sobre sua ultima desilusão amorosa e eu contei sobre alguns meninos idiotas com o qual fiquei nos últimos tempos. Com Joe parecia tudo tão normal, mesmo falando sobre outros garotos. Resolvemos então ir embora a pé e para o nosso azar, estava chovendo.

- Você quer voltar? - Fiz uma cara triste, já havia encontrado várias pessoas com as quais não queria ter me encontrado e já estava cansada de rodar o maldito estabelecimento.
- Querer eu não quero mas se não tiver escolha. - Falei, um pouco decepcionada.
Então decidimos ir a um fast food que tinha na esquina do outro lado da rua. Corremos até chegarmos embaixo de um toldo de uma loja que permanecia fechada que se encontrava ali perto. Cada vez que percebíamos que a chuva apertava, ele me puxava para mais perto do seu corpo. Eu olhei para cima e ele me olhava fixamente. Ele se aproximou de mim enquanto eu fazia uma força para ficar um pouco mais alta. E então ali nos beijamos. Era intenso, desesperado. Mas era bom. Ele segurava meu rosto com cuidado enquanto eu acariciava sua nuca e dava leves puxões em seu cabelo. Depois do ocorrido, encaixei minha cabeça em seu peito, o abraçando e voltei a olhar para os carros que ali passavam, ficando muda. Ele apenas depositou um beijo no topo da minha cabeça e me disse:
- Vamos?
[...]
Chegamos ao tal fast food rindo, como duas crianças encharcadas. Passamos na pia que ficava do lado de fora para nos "secarmos" com papel, e sim, com aspas porque era impossível ficar seco daquela forma.
Pedimos uma porção de fritas e sentamos lado a lado no sofá que estava disposto de forma redonda.
- Duvido você pegar. - disse de forma brincalhona, estávamos fazendo esses desafios desde que a batata chegou e dessa vez ele colocou a ponta da batata em sua boca, me desafiando pegá-lá. Fui comendo pequenos pedaços ja que a mesma era extensa e ao chegar no menor pedaço, peguei-o e dei um selinho.
- Challenge accepted, darling. - ri, passando a mão no cabelo e jogando-o para o outro lado, enquanto pegava outra batata. O encarei por alguns segundos com um sorriso bobo estampado no rosto, que estava apoiado na minha mão direita que eram sustentadas pelo cotovelo que estava em cima da mesa enquanto o mesmo tomava seu refrigerante. Ele olhou pra mim e eu desviei o olhar, encostando minhas costas no apoio do sofá, olhando para o nada.- eu te odeio, sabia?
- E por que o motivo? - encostou no apoio, fazendo com que nos olhássemos
- Por que sim! - falei de forma mais baixa e chegando mais perto do seu rosto. Nos beijamos novamente. Estávamos em um canto e não havia muita gente, o que era ótimo. Desta vez foi um pouco mais calmo, terminamos com selinhos demorados. Lembrei que tinha coisas a fazer e olhei meu celular com 7 ligações perdidas, minha mãe não deveria estar nada feliz.
.....

Olá. É, ainda não escolhi o nome da fic, tinha pensado em um bom mas eu esqueci. Então vai continuar sem nome isahkljghlkjas. Whatever, espero que tenham gostado, quem sabe nessas férias eu tenha alguma motivação e escreva mais uns 10 (?). Por hoje é só, beijos e espero que até logo! :D

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Fic ainda sem nome - Capítulo 3



2 de junho de 2010, quarta-feira
Los Angeles, Califórnia - 16:12
Supermercado.
Demi on.
Ríamos como crianças enquanto andávamos pelo mercado em busca de qualquer coisa para comer durante a tarde e passar a tarde fazendo nada. Eu estava tão distraída, era como se apenas houvesse eu e Miley naquele imenso supermercado. Esbarrei sem perceber em alguém e não dei importância a quem era ou ao simples "desculpa" até que ouvi uma voz masculina resmungando "cadê a educação né" e como resposta, virei e o respondi:
-desculpa então querido - disse sorrindo cinicamente enquanto o ser se virava em minha direção. Miley logo falou exaltada:
-Joe! -disse enquanto o abraçava. Revirei os olhos. Era incrível como aquela menina conhecia a todos que moravam naquele bairro, era como ela encontrasse pessoas que ela conhecia a cada esquina que ela andava. Já eu? Eu não gosto de popularidade ao contrario de Miley que gosta de ser simpática com todos e fazer novos amigos a toda hora. Não que eu não fosse simpática, mas eu não gostava de me socializar com muita gente. Mas voltando, logo o menino de cabelos negros respondeu-a
- Tudo bem Miley? Quanto tempo! -Eu não tinha ido com a cara daquele garoto já que o mesmo tinha implicado comigo, mas ele era, hm, bonito e seus olhos com certeza tiravam o fôlego de qualquer garota dada que ele encontrasse na rua. Via que ele me olhava muito pois vamos dizer que, estava com um shorts um pouco mais curto que o normal já que o mercado era literalmente do outro lado da rua. Não demorou para que Miley se despedisse do garoto e voltasse o olhar para mim.
- De onde você conhece ele? - perguntei curiosa
- é irmão do Nick. –deu de ombros. Apenas olhei para trás enquanto checava novamente seu rosto para ver se ele era realmente parecido com o de Nick
- hm. - continuamos andando pelo mercado e depois de achar o que queríamos voltamos para casa.

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18 de junho de 2010, sexta-feira
Los Angeles, Califórnia - 12:54
Casa dos Lovato.
Demi on.
- Não Miley, eu não vou, você sabe que eu não gosto!
- Vai Dems, só uma vez, por favor!
-Não, não e não, não adianta insistir!
- Demi, você precisa conhecer gente nova, para de viver nessa mesmice!
- Eu gosto de viver na mesmice, para com essa merda de insistência e vai logo pra lá!- Disse já irritada. Provavelmente ninguém está entendendo, mas Miley gosta de ir a uma lanchonete que tem a algumas quadras aqui de casa onde todos os amiguinhos populares dela se encontram. E eu não sei se ja comentei, mas odeio gente que é popular porque para mim são todos fúteis sendo Miley, a minha única exceção. Porém ela insistia para que eu fosse e hoje, ela estava me pressionando mais do que em qualquer outro dia. Odiava essa insistência dela.
- Por favoooor! -Ela disse com olhos de "cachorro de mudança"
- Isso não funciona comigo, tchau. -disse indo em direção a porta para ver se ela ia embora. Mas sem sucesso
- Eu não vou até você dizer que vai. -disse enquanto cruzava os braços e batia repetitivamente o pé direito no piso.
- Então você vai ficar aqui pra sempre - falei sentando na minha cadeira, virando minha atenção ao facebook. Miley me observava sem cessar por nem um segundo o que me irritava profundamente. Depois de cerca de 20 minutos de olhares sobre mim resolvi desistir e ir a esse lugar repugnante. Troquei-me e (infelizmente) fomos. Chegando lá, havia cerca de 20 pessoas sentadas sendo que uma delas era um conhecido: Joe. Miley me apresentou todos, o que me obrigou a cumprimenta-los inclusive o mesmo citado antes. Pedi um milkshake e sentei ao lado de Miley, um pouco tímida, já que não conhecia ninguém. Fiquei um pouco pensativa enquanto olhava para o nada e logo fui tirada dos meus pensamentos quando Miley me chamou para ir a uma praça que tinha na rua de trás. Parei em um banco enquanto todos continuaram a andar me deixando sozinha, pois o meu celular tocou e eu o procurava freneticamente pela bolsa. Atendi e era, obviamente, minha mãe querendo saber onde eu estava já que eu esqueci totalmente de avisa-la. Desliguei o telefone e sentei naquele banco mesmo para checar minhas mensagens e senti a presença de alguém por perto. Fechei os olhos rezando para que não fosse o "homem do saco" ou qualquer outro maníaco e com muito receio, continuei a ler (ou fingir que lia) o meu celular. Fiquei, vamos dizer assustada pela presença deles ali. Ouvi um sussurro rápido que pronunciava coisas que não podia identificar até que senti uma mão pousando sobre meu ombro. Me virei um pouco assustada.
- Oi?
- Oi, é... por que você tá aí sozinha? – disse um menino de cabelo castanho claro
- É-é que eu tive que atender o celular e acabei ficando por aqui. –disse passando minha mão no cabelo e dei uma risada sem graça no final.
- Vamos lá com a gente –Disse um outro menino de olhos azuis e cabelo loiro.
-Tá. –peguei minha bolsa e saí andando do lado deles. Eles conversavam sobre alguns assuntos desinteressantes enquanto eu permanecia olhando para os meus pés em movimento. Até que fui interrompida dos meus pensamentos por uma pergunta sobre um deles.
-Onde você estuda? – O menino loiro perguntou
- No Wild Wood. E vocês?
- Na Fusion. – responderam os dois juntos.
- Hm. É, e eu me esqueci de perguntar o nome de vocês.
- Sterling – disse o menino loiro
- Justin – disse o outro.
- Ah, o meu é Demi. – respondi sorrindo. Logo chegamos ao banco onde os outros estavam. Um outro menino me deu espaço e eu sentei ali do lado das meninas. Todos estavam conversando e eu tentava interagir mas minha timidez era maior que eu. Não vou negar que a maioria deles são legais mais meu conceito sobre pessoas populares ainda não mudou.

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Casa dos Lovato - 16:42
- Vai, foi legal hoje.
- Foi -Falei um pouco desanimada enquanto jogava minha bolsa no sofá e me jogava no mesmo em busca do controle.
- Por que esse desânimo? – disse em um tom de indignação. Me arrumei no sofá e me virei pra ela para começar a minha explicação.
- Porque eu não me identifico com eles. Eles são legais, mas sei lá. É como eu vivesse em um mundo totalmente diferente do deles, todos são ricos, viajam, vão a milhares de festas e tem no mínimo um iPhone e eu não sou assim. Eles são diferentes, você se identifica com eles, eu não. - Falei e virei minha atenção a TV. – Olha, desculpa Miley. Eu sei que você queria que eu me misturasse com seus amigos, mas não dá tá? Entenda isso.
- Tá bom, tá bom. –disse um pouco decepcionada. – É... Eu acho que vou pra casa.
-Tá bom então. – Fui até a porta com ela e fechei a mesma falando um tchau quase inaudível antes mesmo que o elevador chegasse.
Miley tinha tudo o que ela queria e ela achava que todos também viviam na mesma situação que ela, inclusive eu. Meu pai conseguia pagar minha escola e não vou reclamar, ele dava quase tudo o que eu pedia, mas as coisas mais caras eu normalmente juntava dinheiro e ele me ajudava. Não era igual ela que tinha tudo na semana seguinte e o pai pagava. Miley também não era a típica “Menina Mimada” que víamos naquele programa, mas podemos dizer que ela estava em uma classe social um pouco mais alta. De qualquer forma, a maioria dos amigos dela também eram assim. Não vou negar, eu também tenho amigos desse jeito, mas... É diferente. Eu me identifico com eles, ao contrário dos amigos dela.

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Olá pessoalllllllllllll, eu reapareci! "nossa, achei que ia desistir de novo" "nossa q demora da porra" "nossa sua descomprometida, sua fic nem tem nome afff" "nossa não vou mais ler". Pois é, eu demorei um mês apenas para isso? Que vergonhaaaaaaa, porém tenho motivos: Já estava pronto a duas semanas atrás e eu não tive tempo de postar e fui viajar para um lugar sem internet. É. To boladíssima que só tive 2 comentários mas acho que quase ninguém mais lê e enfim... Ahhh, acho que o nome da fic vai ser nameless, o que vocês acham? quando eu achar mais opções eu faço uma enquete. É, comentem qualquer coisa aí. Até a próximaaaaaaaa! :D

domingo, 6 de janeiro de 2013

Fic ainda sem nome - Capítulo 2


17 de abril de 2010, sábado.
Los Angeles, Califórnia - 11h23
Casa dos Lovato.
Demi on.

-Ligação-
M: Almoça comigo.
D: Tá, onde você vai almoçar? –Falei enquanto encostava minhas costas na parede
M: Sei lá, qualquer lugar do shopping.
D: Hm, tá então espera aí. – Tampei o telefone para pedir a minha mãe, o que não foi muito difícil já que minha mãe estava acostumada com esse tipo de situação. – tá, eu vou.
M: Uhul, daqui 15 minutos eu passo aí.
D: tá, beijo
M: beijo.
-Ligação-

Corri pra me arrumar, aliás, eu estava de pijama e com o cabelo parecendo uma juba. Procurei meu vestido de renda e coloquei uma rasteirinha branca que estava jogada no meu quarto. Fui em direção ao banheiro e escovei meu cabelo na tentativa de diminuir o volume. Resultado: sem sucesso. Resolvi prendê-lo e dei uma enrolada no rabo com o babyliss, deixando a franja solta. Logo Miley chegou. Fomos ao shopping que tinha a alguns quilômetros da nossa casa, não era tão longe. Chegamos, sentamos e enquanto comíamos, um menino veio em nossa direção e ele não me era estranho, parecia que eu já havia o visto. Acordei dos meus pensamentos assim que ouvi um: “oi Nick.” vindo da boca de Miley. Estávamos só eu e ela na mesa, os pais dela tinham ido almoçar em um outro lugar. Resolvi ficar sentada, aliás, não sabia se ele ia ou não me cumprimentar. Ele logo veio em minha direção, me deu um beijo na bochecha e Miley nos apresentou. Logo pensei: “pronto, ele vai ficar aqui e eu vou ficar de tocha olímpica” e como eu não queria estragar o clima, fui buscar refrigerante naquele refil do Burger King, quando voltei, Miley estava sozinha na mesa enquanto comia seu enorme Steakhouse Burger.
- Aleluia me apresentou seu namoradinho, estava mais do que na hora  –Falei entre risos enquanto sentava.
- Idiota! –bufou- Ele não é meu namorado, saco! –disse e logo depois tomou um gole de seu refrigerante e me acompanhou no riso.

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14h58
Shopping center.
Estávamos andando pelos corredores do shopping, olhando algumas vitrines e desejando todas as roupas. Paramos assim que ouvimos “We are who we are” vindo do meu celular, sim, ele estava tocando.

Miley on.
Continuei andando de braços dados com Demi enquanto ela falava no telefone. As únicas coisas que pude ouvir foram: “oi mãe”, “ah, por quê?” “ah, tá né” “beijo”.  Logo depois de desligar ela estava um pouco triste, aparentemente, me parecia que o diálogo com sua mãe não tinha sido um dos melhores.
- O que foi?
- Minha mãe falou que vai vir aqui daqui 15 minutos. – Demi falou um pouco decepcionada.
-Mas por quê? – Falei indignada
-Não sei, ela só falou que vai vir. Meio louca. –Rimos e fomos em direção a porta de saída do shopping. Quando sua mãe chegou apenas acenei e me despedi de Demi, voltando para o shopping em busca dos meus pais.

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16h37
Hospital.
Demi on.
-Vai ficar tudo bem. – Essa era a frase que eu repetia a alguns minutos, enquanto enxugava teimosas lágrimas que insistiam descer e tentava remover a maquiagem borrada que cobria meu rosto. Algumas mulheres com suas filhas entravam no banheiro e me olhavam estranho. Talvez pelo meus olhos inchados ou pela força que fazia para parar mas sem sucesso voltava a chorar. Respirei fundo. –Droga- Coloquei as mãos no rosto – Por que comigo, por quê? – Comecei a olhar para o teto branco que lá havia e senti meu celular vibrar.

Miley
Mensagem de texto
“Onde você tá piranha?”

Por incrível que pareça, sorri com a “piranha” que acompanhava a mensagem. Eu não estava com vontade de responder mas me senti na obrigação já que ela era minha melhor amiga.

“To no hospital, depois te explico.”

Desliguei meu celular, pois já previa uma ligação vinda de Miley e a última coisa que eu queria naquele momento era conversar. Fechei os olhos e rezei pelo meu avô. Eu acho que eu ainda não expliquei, mas eu estava naquele lugar horrível porque ele teve um infarto. Abri meus olhos, peguei minha bolsa que estava na pia e, com passos largos saí em busca da minha mãe. Fiquei perdida dentro daqueles enormes 9 andares, pedi informações milhares de vezes. Demorei para chegar na UTI, onde ele estava, e vi pelo vidro ela conversando com ele ou pelo menos esperando alguma reação. Sentei no sofá que tinha ali, pois sabia que eu não poderia entrar. Minha mãe saiu e apenas me abraçou sussurrando em meu ouvido um: “vai ficar tudo bem viu, ele vai ficar bem” e eu apenas assenti com a cabeça.
-Seu pai vai te levar pra casa tá? –Sim, meus pais eram separados e eu via meus pais apenas nos fins de semana, mas hoje, eu teria que ir pra casa dele. Talvez ficar um pouco longe fosse bom. Mandei uma mensagem pra Miley:

“Meu vô infartou. :’(“

E então resolvi dormir ali na cama que tinha no quarto que o meu pai reservou pra mim. Queria me desligar um pouco do mundo e essa, foi a única forma que achei naquele momento.

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Ok, não está lá aquelas coisas mas tá melhor que o anterior vai? É, ainda não decidi o nome, sou uma irresponsável, isso sim. Butttt, é isso aí galera, respondi os outros comentários, espero que vocês gostem e COMENTEM... serioussss! Beijoksssssss <3